História da Hidroterapia
A água é um dos elementos essenciais para vida e desde a idade antiga são conhecidos seus efeitos terapêuticos sobre o corpo humano (LEWIS, 2005).
Na hidroterapia, a água, o solvente universal, pode ser utilizada para tratamento externo e interno.
A água é considerada terapêutica desde a antiguidade, independente da temperatura. E para tal alguns autores não trazem nenhuma temperatura específica como indicação. Grandes filósofos gregos, romanos, indianos e orientais recomendavam banhos e a ingesta de água em temperatura ambiente ou natural com intuito de proporcionar a cura para males do corpo e da alma.
Banhos e suas formas terapêuticas
Externamente os banhos são empregados para diferentes fins terapêuticos, tal como remover resíduos corporais que podem causar doenças infectocontagiosas.
Os banhos mornos são tradicionalmente utilizados para reduzir a febre. Os banhos frios podem ser usados para ativar a circulação sanguínea e reanimação das pessoas depressivas.
Os banhos quentes e prolongados auxiliam a relaxar e promover o sono em casos de ansiedade exacerbada (DALLA VIA, 1998; LEWIS, 2005).
Nesta prática o método de imersão do corpo na água é reconhecido para tratar doenças senis (CAROMANO; CANDELORO, 2001). Na imersão, ainda afirmam que a pressão hidrostática produz diferentes efeitos:
1 - ativa a circulação sanguínea;
2 - melhora a capacidade respiratória através do aumento do volume central e da compressão da caixa torácica e do abdome;
3 – o sistema renal amplia a diurese e a eliminação de sódio pela urina.
Importância da Água
- Dentre os objetivos da utilização da água na terapia interna estão os de revigorar e desintoxicar;
- Proporcionam um alívio rápido dos sintomas e se aplicados com constância, conseguem extirpar até mesmo males crônicos e julgados incuráveis através das terapias mais rigorosas;
- É um hidratante fisiológico natural;
- As pessoas que não bebem água podem estar predispostas a doenças intestinais e, a longo prazo, a constipações e problemas digestivos;
- Lewis (2005) considera que se deve ingerir pelo menos um copo de água (200 ml) a cada refeição para favorecer a digestão. Quantidades superiores a isso não são recomendadas nas refeições, pois o suco gástrico acaba diluído e prejudicando o processo de digerir os alimentos, tornando-o lento e desagradável.
A utilização da água morna em jejum, no período matutino, é utilizada tradicionalmente desde a antiguidade como hábito para tratar casos de constipação intestinal (DALLA VIA, 1998).
A hidroterapia é a alternativa natural, barata e sem efeitos colaterais. Poderá auxiliar na eliminação de toxinas orgânicas melhorando o trânsito intestinal. (LEWIS, 2005).
COMO FAZER ESCALDA-PÉS
Colocar em uma bacia água em temperatura quente de 35º a 40º C (temperatura do chuveiro quente ou o que seu corpo sentir bem).
Os pés precisam estar submersos, a água acima dos maléolos, por aproximadamente 20 minutos.
Para tornar esse escalda-pés mais irresistível, coloque na bacia: bolas de gude, sal grosso ou fino, pétalas de flores ou grãos e ative os pontos reflexos que existem nos pés.
REFERÊNCIAS
DALLA VIA, G.A. Hidroterapia: a cura pela água. Lisboa: Ed. Estampa, 1998.
CAROMANO, F.A.; CANDELORO, J.M. Fundamentos da hidroterapia para idosos. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.5, n.2, p. 187-195, 2001.
LEWIS, R. Cura Pela Água: O fluído universal da vida. São Paulo: Madras, 2005.
MORIGUTI, J.C. et al. Nutrição no idoso. In: OLIVEIRA, J.E.; MARCHINI, J.S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier. cap.14, p.239-251, 1998.
NATUROLOGIA
É um curso da área da saúde que utiliza das terapias naturais baseadas nas medicinas milenares. Com o objetivo de prevenção, manutenção e promoção de qualidade de vida e saúde.
Estágio 9ª Fase de Naturologia Aplicada – Núcleo Hospital de Caridade – Ala Joana de Gusmão
Estagiários:
Aline L. Caldeira
Carolina R. do Valle
Daiane de Conto
Leonardo Meneguzzi
Mariana G. Carlesso
Penélope F. Castilhos
Supervivsora: Karin Katekaru (Naturóloga e proprietária da Athman: Naturologia, Saúde e Beleza).
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