A massagem é uma das técnicas mais antigas e simples de tratamento. Há mais de dois mil anos, Hipócrates, o médico grego, disse: “Friccionar pode cingir uma junta que está muito solta ou soltar uma junta que está muito rígida”. Sendo assim, os mesmos toques podem produzir diferentes efeitos: movimentos rápidos revigoram, enquanto movimentos semelhantes realizados devagar podem induzir ao sono. Por serem tão familiar e natural, as técnicas de massagem são fáceis de aprender e seus benefícios de sentir-se confortada e cuidada, produzem um bem-estar que é absolutamente único. (MAXWELL – HUDSON, 2000).
A AUTOMASSAGEM
Massagear a si próprio é um hábito simples que poucos de nós possuímos. Porém pode ser muito eficiente para o alívio do stress e para obter o revigoramento. As mãos possuem uma grande distribuição sensitiva e motora, logo, o cérebro consegue identificar muito bem as sensações captadas por elas. Assim sendo, ao massagear uma parte do seu corpo, ele captará dois estímulos, o das mãos e o da área massageada.
A utilização de instrumentos para a automassagem também pode ser muito benéfico, visto que o cérebro conseguirá focar maior atenção na região a ser massageada, no caso da mesma requerer grande necessidade de revigoramento ou relaxamento. (FRITZ, 2002)
AUTOMASSAGEM COM BOLA DE TÊNIS
Pelo seu formato esférico, a bola de tênis pode proporcionar o alívio de tensões em áreas como coluna cervical, lombar, músculos paravertebrais, pés e mãos.
Essa prática pode ser associada à sua leitura noturna, ao assistir TV, entre outros.
Basta posicionar-se paralelamente à uma superfície (encosto da cama, sofá, colchão, paredes, cadeira) e devagar mover a bola com seu próprio corpo, efetuando compressões na área a ser massageada.
AUTOMASSAGEM COM LARANJA E/OU LIMÃO
Mantendo o mesmo princípio, a laranja e o limão podem proporcionar os mesmos efeitos que a bola de tênis, porém somam os efeitos de seus aromas. O aroma da laranja é altamente revigorante, antidepressivo, diminui a fadiga e a ansiedade, trazendo bom humor e alegria. (ULRICH, 2004). O limão age como um hipotensor, diminuindo a pressão arterial e consequentemente induz ao relaxamento, principalmente mental, traz foco e concentração. (PRICE, 2007).
ATIVAÇÃO DOS MERIDIANOS
De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a energia vital, que por eles é chamada de Chi, circula através dos meridianos (MACIOCIA, 2007). Esses meridianos estão localizados por todo o corpo e possui um sentido próprio. Logo, para obter a ativação dos mesmos, e a circulação da energia vital pelo corpo devemos obedecer ao seu próprio sentido. A técnica consiste em efetuar “batidinhas” com a mão fechada, e o caminho a ser seguido iniciará na parte medial das pernas em sentido à parte lateral, posteriormente, passando a subir pela lateral do braço e a descer pela parte medial dos mesmos.
SHIATSU FACIAL
O Shiatsu facial é uma técnica japonesa que consiste na pressão de pontos específicos da face que trazem o equilíbrio energético, físico e emocional. Dentre eles destacam-se pontos para aliviar a mente de pensamentos excessivos e para resgatar a vitalidade. Como não utiliza deslizamentos, é muito indicado para pessoas que possuem a pele oleosa ou que não desejam retirar a maquiagem durante o dia.
AUTOMASSAGEM NOS PÉS E /OU MÃOS
A massagem nos pés e nas mãos conhecida tecnicamente como reflexoterapia, proporciona efeitos revitalizantes e relaxantes no corpo por completo, visto que os pés e as mãos constituem um microssistema representativo do corpo humano. Assim sendo, ao massagear seus próprios pés ou suas próprias mãos, você atingirá um bem-estar geral.
FRITZ, Sandy. Fundamentos da massagem terapêutica. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002.
MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para acupunturistas e fisioterapeutas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2007.
MAXWELL-HUDSON, C. Aromaterapia & Massagem. 2. Ed. São Paulo: Vitória Régia, 2000.
ULRICH, H. Manual Prático de Aromaterapia. Porto Alegre: Ed. Premier, 2004.
PRICE, S. Aromatherapy: for health professionals. 3. Ed. Philadelphia: Elservier, 2007.
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